Novo serviço 'Mega', do Dotcom, tem inclusive recurso de e-mail (Foto: Reprodução) |
Kim Dotcom disse que portal 'Mega' já tinha 250 mil usuários cadastrados. Dotcom aguarda extradição da Nova Zelândia para EUA para julgamento.
O fundador do Megaupload, Kim Dotcom, estreou neste domingo (20) seu portal de armazenamento Mega (acesse aqui), ao completar um ano de sua detenção na Nova Zelândia, acusado de pirataria on-line pelas autoridades dos Estados Unidos.
O serviço oferece 50 gigabytes (GB) de armazenamento gratuito, serviços de e-mail e de nome de domínios, acesso móvel e mensagem instantânea. Algumas horas após o lançamento oficial do Mega, Dotcom disse, por meio de sua conta no Twitter, que o portal já tinha cerca de 250 mil usuários cadastrados, apesar de o acesso ser difícil, aparentemente, devido ao notável tráfego.
O serviço oferece 50 gigabytes (GB) de armazenamento gratuito, serviços de e-mail e de nome de domínios, acesso móvel e mensagem instantânea. Algumas horas após o lançamento oficial do Mega, Dotcom disse, por meio de sua conta no Twitter, que o portal já tinha cerca de 250 mil usuários cadastrados, apesar de o acesso ser difícil, aparentemente, devido ao notável tráfego.
“Duzentos e cinquenta mil usuários registrados. O servidor está em sua capacidade de carga máxima. Melhorará quando se acalmar esse entusiasmo inicial”, comentou Dotcom, explicando que sua equipe estava tentando melhorar o acesso.
Para acessar o portal, os usuários devem informar seu nome, e-mail e uma senha e, após a confirmação do Mega, podem começar a usar as funções de administração de arquivos, gestão de conta pessoal e escolha de idiomas. O usuário também deve aceitar os termos de uso do serviço.
Além do cadastro gratuito, o Mega oferece três pacotes de armazenamento entre 400 GB e 8 Terabytes (TB), com preços que vão de 20 a 30 euros mensais (US$ 26,63 a US$ 39,95). O novo portal de Dotcom se caracteriza por ter um sistema sofisticado para encriptar os arquivos, e conta com vários servidores em diversos países.
Fundador do Megaupload, Dotcom aparece em um telão durante o lançamento do site de compartilhamento de arquivos 'Mega' em sua mansão em Auckland, na Nova Zelândia, neste domingo (20) (Foto: AP) |
Para isso, o portal de Dotcom se associou às empresas EuroDNS, com sede em Luxemburgo; a neozelandesa Digiweb e Instra, com escritórios em Auckland e Melbourne, para “assegurar a troca de arquivos encriptados em uma nuvem de armazenamento (virtual)”, segundo um comunicado de imprensa divulgado pelo Mega.
Os operadores do Mega não terão acesso aos arquivos dos usuários, prevenindo assim que sejam novamente responsabilizados por supostos delitos contra os direitos autorais, segundo informou a televisão estatal neozelandesa.
Os operadores do Mega não terão acesso aos arquivos dos usuários, prevenindo assim que sejam novamente responsabilizados por supostos delitos contra os direitos autorais, segundo informou a televisão estatal neozelandesa.
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Detenção
O portal entrou em serviço às 6h48 (horário local, 15h48 do sábado em Brasília), momento no qual se completava um ano desde que as forças de segurança zelandesas entraram na luxuosa mansão de Dotcom, nos arredores de Auckland, para detê-lo em resposta a um pedido do FBI.
Na operação, Dotcom e três sócios foram detidos, os EUA fecharam o Megaupload, e foram confiscados os bens, contas correntes do empresário alemão residente na Nova Zelândia, e foram feitas outras detenções na Europa.
Atualmente, Dotcom e seus três sócios, em liberdade condicional na Nova Zelândia, aguardam o início do processo de extradição solicitado pelos EUA, que foi adiado até agosto de 2013. Os EUA acusam o Megaupload de ter causado mais de US$ 500 milhões em perdas à indústria do cinema e da música ao transgredir os direitos autorais e obter, com isso, lucros de US$ 175 milhões.
Dotcom, que completa na segunda-feira 39 anos, disse que seu principal temor é que se ele e seus advogados conseguirem ganhar o processo, as autoridades americanas “procurem algo mais (contra ele)”. O empresário alemão reiterou, em entrevista coletiva, que é alvo de uma perseguição e antecipou que desenvolve o projeto de lançamento do Megakey, produto com o qual pretende revolucionar a publicidade pela internet.
O portal entrou em serviço às 6h48 (horário local, 15h48 do sábado em Brasília), momento no qual se completava um ano desde que as forças de segurança zelandesas entraram na luxuosa mansão de Dotcom, nos arredores de Auckland, para detê-lo em resposta a um pedido do FBI.
Na operação, Dotcom e três sócios foram detidos, os EUA fecharam o Megaupload, e foram confiscados os bens, contas correntes do empresário alemão residente na Nova Zelândia, e foram feitas outras detenções na Europa.
Atualmente, Dotcom e seus três sócios, em liberdade condicional na Nova Zelândia, aguardam o início do processo de extradição solicitado pelos EUA, que foi adiado até agosto de 2013. Os EUA acusam o Megaupload de ter causado mais de US$ 500 milhões em perdas à indústria do cinema e da música ao transgredir os direitos autorais e obter, com isso, lucros de US$ 175 milhões.
Dotcom, que completa na segunda-feira 39 anos, disse que seu principal temor é que se ele e seus advogados conseguirem ganhar o processo, as autoridades americanas “procurem algo mais (contra ele)”. O empresário alemão reiterou, em entrevista coletiva, que é alvo de uma perseguição e antecipou que desenvolve o projeto de lançamento do Megakey, produto com o qual pretende revolucionar a publicidade pela internet.
Acima, interface do Mega: serviço oferece gratuitamente 50 GB de espaço na nuvem |
São Paulo – “Em poucos anos, o Megaupload voltará ao ar”. A promessa, feita no início de 2012 pelo fundador do serviço de compartilhamento de arquivos Kim Dotcom, foi cumprida antes do previsto.
Na tarde deste sábado, Dotcom colocou no ar o Mega, seu novo produto para hospedagem de arquivos na nuvem. O lançamento aconteceu antes mesmo do anúncio oficial, que será realizado na mansão do empresário em Auckland, Nova Zelândia, na madrugada deste domingo.
O diretor de arte da INFO, Rafael Costa, acompanha em Auckland a apresentação feita por Dotcom. Uma sessão de fotos na casa do criador do serviço Megaupload e uma entrevista exclusiva com Kim Dotcom serão publicadas na INFO de fevereiro, única publicação brasileira a acompanhar a estreia do Mega na Nova Zelândia.
O serviço é acessível no endereço http://mega.co.nz/. Como antecipado por Kim Dotcom no Twitter, seu grande diferencial em relação ao Megaupload é o sistema de criptografia. O recurso ‘tranca’ os dados que o usuário armazena no serviço. Desse modo, só o próprio usuário terá uma chave para abri-lo.
Dotcom, portanto, pode dizer que não consegue saber se o arquivo armazenado é um vídeo com conteúdo protegido ou uma música com copyright. E, mesmo que a justiça americana o obrigue a entregar os dados, ele entregará arquivos criptografados, sem muita utilidade para quem não detém a chave de abertura do arquivo, que ficará nas mãos apenas de quem postou o arquivo.
Com a tecnologia, acredita Dotcom, juízes não poderão processá-lo por armazenar dados piratas ou participar de quadrilhas especializadas em pirataria. No passado, juízes americanos usaram arquivos hospedados no Megaupload para sustentar as acusações de pirataria que levaram ao fim do serviço.
Bastante espaço – O Mega oferece gratuitamente para seus usuários 50 GB. O tamanho é bem superior ao oferecido pelos concorrentes de maior sucesso, como o Google Drive e o Dropbox (que oferecem, respectivamente, 5 GB e 2 GB de espaço de armazenamento).
Mas quem precisar de mais espaço, pode optar por um dos serviços pagos, que custam entre 10 e 30 euros mensais (veja tabela abaixo). Os preços são mais em conta que os concorrentes. Dotcom não esconde o motivo para cobrar mais barato: ele quer retomar a liderança no mercado de serviços de armazenamento em pouco tempo.
Planos | 500 GB | 2 TB | 4TB |
---|---|---|---|
Valor mensal | 10 euros | 20 euros | 30 euros |
Valor anual | 100 euros | 200 euros | 300 euros |
Limite de tráfego * | 1 TB | 4 TB | 8 TB |
* É a quantidade de dados que o usuário pode trocar com o serviço durante um mês nas operações de download e upload de arquivos
Filmes – Kim Dotcom fez o anúncio do início da operação do Mega no Twitter, com uma provocação ao governo americano. Ele escreveu: “Neste minuto, há um ano, Megaupload foi destruído pelo governo americano. Seja bem-vindo Mega.co.nz”. Mas ela não foi a única.
Instantes depois, ele publicou um tuíte direcionado à Motion Picture Association of America, entidade que cuida dos interesses dos estúdios de filmes dos Estados Unidos. Na mensagem, ele disse: “Olhe isso @MPAA. Vamos conversar! pic.twitter.com/9oM2C152”. O link direciona o usuário para uma imagem que exibe um serviço de filmes chamado Megamovie. O empresário tem um ressentimento com a entidade porque ela defende a prisão dele e apoiou o fim do Megaupoad.
Dotcom não revelou mais detalhes, mas tudo indica que o serviço pode ser uma espécie de concorrente do Netflix. O mistério pode ser resolvido neste domingo – quando Dotcom fala ao mundo sobre o Mega e seus projetos futuros.
Fontes:
g1.globo.com
info.abril.com.br
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